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Infectologista explica motivo de as doenças respiratórias serem mais frequentes no outono

Infectologista explica motivo de as doenças respiratórias serem mais frequentes no outono

Com a chegada do outono e com as mudanças de temperatura, aumentam os casos de doenças como gripe, Covid-19 e alergias. Além disso, por serem semelhantes, acaba sendo difícil distinguir essas condições, o que gera dúvidas na população.

“Normalmente, a principal diferença está nos sintomas sistêmicos. Tanto a covid quanto a gripe geralmente causam sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e febre, esta última sendo um sintoma importante. Ao contrário das alergias, que geralmente se manifestam apenas com coriza, congestão nasal e tosse irritativa. Esses sintomas sistêmicos podem ser cruciais para ajudar na diferenciação entre essas condições”, explicou o médico infectologista, o Dr. Hebert Fernandes.

O especialista alerta que “os sintomas da dengue também podem ser confundidos com essas condições, especialmente no estágio inicial, quando predominam febre, dor de cabeça e dor no corpo”. Contudo, ele ressalta que a presença de sintomas respiratórios sugere outras afecções.

Sobre a influência das variações de temperatura, o Dr. Hebert explica que, embora não sejam determinantes para o surgimento dessas doenças, ambientes frios e fechados favorecem a transmissão de infecções respiratórias, que se espalham por gotículas de saliva.

“Portanto, sempre recomendamos o uso de máscaras, especialmente se estiver doente. Além disso, favoreça ambientes abertos e bem ventilados, com exposição à luz solar sempre que possível. É importante evitar proximidade desnecessária com ambientes lotados e mal ventilados, onde há maior probabilidade de estar próximo de pessoas com doenças respiratórias”, relatou.

Finalizando, o infectologista ressalta a importância da vacinação contra as doenças. “É uma das medidas mais eficazes no combate às doenças infecciosas. Recomenda-se buscar atualizações regularmente, especialmente para o vírus da gripe, que é atualizado anualmente. Em relação à covid-19, é recomendado para aqueles que tiveram a doença há mais de seis meses e, para a dengue, assim que houver maior disponibilidade”, finalizou.

Imagem: Redes Sociais/Dr. Hebert Fernandes

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