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Exclusivo: Direto do Vaticano, Dom Raymundo Damasceno fala sobre o Papa Francisco e o Conclave

Exclusivo: Direto do Vaticano, Dom Raymundo Damasceno fala sobre o Papa Francisco e o Conclave

Em meio às celebrações de despedida do Papa Francisco e às vésperas do Conclave que deve acontecer a partir do próximo dia 6, onde será escolhido o novo líder da Igreja Católica, o jornalista Gilmar Serafim, da 93 FM, conversou, de forma exclusiva, com Dom Raymundo Damasceno, Arcebispo Emérito de Aparecida, e que está no Vaticano, acompanhando os funerais do papa.

Na oportunidade, o cardeal, natural da cidade de Capela Nova, falou sobre sua convivência com Francisco, lembrando da ocasião quando conheceu o então Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, levando uma vida simples e modesta. Dom Raymundo ressaltou o momento em que se aproximou mais do então futuro papa, em 2007, quando Bergoglio esteve em Aparecida, participando da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino Americano. “Lá ele permaneceu 20 dias, […] sempre no mesmo estilo vida: simples, modesto, próximo das pessoas. Teve um papel importante, porque foi o presidente da Comissão de Redação dos documentos de Aparecida. [Francisco] sempre foi marcado por uma vida muito simples, muito humilde e muito discreta. Mas muito presente.”, destacou o cardeal sobre os primeiros contatos com Jorge.

Dom Raymundo lembrou de sua participação no Conclave de 2013, quando Francisco foi eleito, e ressaltou, também, que não irá participar do deste ano, por já possuir mais de 80 anos, explicando que “os cardeais acima de 80 anos são convidados, não são convocados. São convidados a participar das chamadas Congregações Gerais, […] que precede o Conclave.”.

O Arcebispo lembrou que Francisco “foi eleito e governou a Igreja por 12 anos, com um pontificado muito frutífero, um papa muito querido com todo mundo. Não só no mundo católico.” Dom Raymundo ainda frisou as passagens do Papa na Jornada Mundial da Juventude e sua visita ao Santuário de Aparecida.

Além disso, ressaltou que agora a igreja vive a expectativa da escolha do sucessor de Francisco, e lembrou que o Conclave é uma surpresa, uma vez que não há candidatos e nem campanhas. Sobre o sucessor de Francisco, o cardeal disse que “nenhum papa é o clone de outro. É uma continuidade, e muitas vezes uma mudança, de acordo com os desafios que o mundo apresenta.”.  

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