Nos últimos dias, o peeling de fenol ganhou destaque na mídia após um incidente trágico envolvendo um empresário paulista. A esteticista e professora do Curso Técnico de Estética do CTP Barbacena, Teresa Cristina Neves da Costa Vitor, explicou que o peeling é um método que visa promover a renovação celular da pele, removendo camadas superficiais de células mortas.
“Existem diversos tipos de peeling, desde os físicos, como esfoliantes, até os químicos, como o peeling de fenol, que é considerado extremamente profundo”, destacou a especialista. Ela enfatizou que o peeling de fenol não é uma novidade, sendo utilizado desde 1961 com uma fórmula clássica que, ao longo dos anos, foi adaptada por profissionais da área. No entanto, é crucial que seja realizado em ambiente controlado por um médico especializado, devido à sua profundidade e potencial de risco.
“É um procedimento que exige conhecimento técnico e experiência. O profissional deve estar preparado para lidar com qualquer intercorrência que possa surgir durante ou após o procedimento”, alertou Tereza.
Quanto à formação dos profissionais que realizam esse tipo de procedimento, Tereza enfatizou a importância de se buscar por especializações devidamente qualificadas e regulamentadas. “A lei já regulamenta a profissão de esteticista, exigindo formação adequada seja por meio de cursos técnicos ou graduação em estética e cosmetologia”, explicou.
Ela também destacou a necessidade de personalização do tratamento de acordo com o tipo de pele e condições específicas do paciente. “Cada tipo de pele requer um cuidado especial, e o peeling deve ser adaptado para garantir eficácia e segurança”, concluiu Tereza.
Para aqueles interessados em se especializar na área, Tereza recomendou buscar instituições de ensino reconhecidas e com infraestrutura adequada para práticas educacionais. “A formação contínua é essencial na estética, pois novidades e técnicas estão sempre surgindo”, finalizou a especialista.