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Deputado Lafaytte Andrada acredita que PEC do Semipresidencialismo avance ainda em 2025

Deputado Lafaytte Andrada acredita que PEC do Semipresidencialismo avance ainda em 2025

Protocolada na Câmara dos Deputados no começo do mês, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Semipresidencialismo depende de despachos do presidente Hugo Motta (Republicanos) para tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O Deputado Federal Lafayette Andrada (Republicanos) é cotado para ser relator do projeto.
Lafayette acredita a PEC possa ir à votação ainda em 2025, e que o ambiente é favorável à discussão da implementação do regime sugerindo o fim do presidencialismo 10 anos após a promulgação da proposta no Congresso.

“A implementação levaria esse período em respeito aos dois anos que restam do mandato do presidente Lula e à possibilidade de reeleição dele, ou, eventualmente, se ele perder, para dar a oportunidade do próximo presidente se eleger e poder concorrer à reeleição.”, pontuou o deputado.

Lafayette argumenta que a PEC não confronta o resultado da consulta popular realizada em 1993, quando a população optou pelo presidencialismo, mas, propõe um meio-termo.

Além disso, para o deputado, a mudança de modelo pode ser uma forma de pacificação do país. “O presidencialismo acaba estimulando a polarização porque é o poder concentrado, quem ganha as eleições, ganha tudo. Enquanto o parlamentarismo força o consenso e o diálogo”, defendeu.

No início do mês, a PEC alcançou o número mínimo de assinaturas, 171, para ser protocolada. A proposição é fruto de outra PEC, que tramitou em comissão especial em 2001 e recebeu parecer favorável — de autoria, inclusive, do pai do deputado Lafayette Andrada, o então deputado Bonifácio de Andrada.

Basicamente a PEC propõe a divisão dos poderes do Executivo entre o presidente eleito pelo voto popular e o primeiro-ministro — designado pelo próprio presidente. Ao premiê caberia a função de elaborar um plano de governo e controlar o orçamento. Ele responderia a um comitê de ministros, indicado por sugestão dele próprio ao presidente, e ao Congresso Nacional.

A proposta aguarda um despacho do presidente da Câmara para começar a tramitar do zero. Sendo necessário que ele a envie para análise da CCJ, que avaliará se a proposta é constitucional ou não.

Imagem: Republicanos 10

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