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Cardiologista fala sobre aneurisma e o agravante do tabagismo

Cardiologista fala sobre aneurisma e o agravante do tabagismo

O aneurisma cerebral, condição que afeta milhares de pessoas, se trata de uma dilatação da parede de uma artéria do cérebro. A ruptura dessa estrutura é perigosa pois há um extravasamento de sangue que compromete todo o sistema nervoso.

Além disso, o aneurisma pode ser silencioso e imperceptível por muitos anos, representando um risco potencial grave, pois ao romper pode causar uma hemorragia cerebral com complicações sérias, podendo levar a morte. O cardiologista Dr. Marcílio Faraj falou sobre a doença e apontou o tabagismo como um dos principais agravantes do aneurisma.

Ele explica que a doença é uma dilatação anormal de algum segmento vascular arterial e que pode acontecer em várias regiões. “Um dos lugares onde acontece e que pode complicar muito, ser muito grave, é no sistema nervoso central. O aneurisma se desenvolve com o passar do tempo e tem muita relação com duas coisas: tabagismo e não tratar adequadamente a hipertensão arterial”, afirma.

O cardiologista também ressalta que, apesar do que é falado por aí, o aneurisma não tem incidência maior nas mulheres. “O aneurisma não tem preferência pela mulher não, ele é mais ou menos proporcional. A probabilidade de desenvolver a doença não é maior nas mulheres, não é verdade”, enfatiza.

Marcilio esclarece também alguns dos principais sintomas da doença. “Muitas vezes um aneurisma não apresenta sintomas até que ocorra uma ruptura, mas os sintomas deste processo são dores de cabeça intensas, rigidez da nuca, do pescoço travado, alterações visuais, crises convulsivas, confusão, fraqueza em um dos lados do corpo ou até mesmo perda de consciência”, conta.

O aneurisma é uma doença congênita, ou seja, é aquela que, independentemente da sua causa, já se apresenta desde o nascimento. Mesmo assim, o médico enfatiza também a importância de cuidar da saúde para prevenir o rompimento da artéria. “A prevenção é procurar controlar os fatores de risco cardiovascular. Principalmente, controlando a diabetes, a hipertensão e o tabagismo. Isso faz com que a pessoa tenha um tempo de vida muito adequado, muito equilibrado ao longo da vida”, afirma.

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