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Cachorro fica gravemente ferido após se assustar com barulho de fogos de artifício

Cachorro fica gravemente ferido após se assustar com barulho de fogos de artifício

Desde janeiro de 2022, existe uma lei municipal em Barbacena que proíbe o uso de fogos de artifício com estampido. Porém, mesmo com essa determinação, muitas pessoas insistem nessa prática que afeta a vida de autistas, idosos, pessoas acamadas e animais. Períodos de festas católicas, como no mês de junho, usar esse tipo de material se torna ainda mais comum.

No último fim de semana, na zona rural de Barbacena, um cachorro ficou assustado com os barulhos dos fogos e acabou se machucando gravemente. Cristiane Lima é tutora do animal, que se chama Theodoro, e falou sobre a situação. “No sábado passado fomos para Barbacena e deixamos nossos quatro cachorros em casa. Tava tendo festa de igreja, e como de costume, começaram os barulhos dos fogos com estampido”, contou.

Ao chegar em casa, Cristiane se deparou com seu cachorro todo machucado. Segundo ela, ao se assustar com os barulhos, ele derrubou a porta de um armário. Em cima do armário havia uma mistura de querosene com soda cáustica, que acabou caindo no corpo do cachorro. “Ele se queimou nas coxas, nas quatro patinhas, na genitália, na barriga e na língua.”

Theodoro está internado em uma clínica veterinária, sem previsão de alta. Segundo Cristiane, quem quiser ajudar, pode doar pele de tilápia para ajudar a curar as queimaduras. “O alerta que fica é para que as pessoas não soltem fogos com estampido. O som desse produto afeta muito os animais, crianças, idosos e autistas. As pessoas precisam ter mais consciência.”

Segundo o Coordenador de Comunicações da Guarda Civil Municipal, Cosme Simião Nascimento Salgado, a Lei Municipal nº 5.138, sancionada em 13 de janeiro de 2022, proíbe a soltura de fogos com estampido na zona urbana e na zona rural, tanto em locais fechados quanto abertos. “Em 2024, o descumprimento da lei acarreta em multa no valor de R$3.849. Em se tratando de empresas, a multa pode chegar a R$7.698. A fiscalização fica por conta da GCM. Denúncias podem ser feitas pelo 153 ou pelo (32) 3198-1053”, afirma.

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