Dez meses após a morte da escrivã Rafaela Drummond, de 32 anos, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) retoma o debate sobre o assédio moral na Polícia Civil. Nesta quarta (10), acontece uma audiência pública para avaliar as medidas adotadas pela instituição para combater esses casos.
O encontro de hoje, promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, ocorre quatro meses depois de uma audiência na qual representantes e servidoras da Polícia Civil denunciaram que as queixas de assédio não estavam sendo tratadas adequadamente.
Durante a audiência anterior, a presidente da Associação dos Escrivães da PCMG, Aline Risi, destacou que o assédio moral e sexual faz parte da cultura da instituição e, após a morte de Rafaela, mais casos vieram à tona. Ela afirmou ainda que parece haver uma retaliação a quem denuncia.
A escrivã Rafaela Drummond, foi encontrada morta em casa em junho do ano passado, após relatar a amigos que estava sofrendo assédio moral e sexual no trabalho. Agora, os deputados da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher revisitam o tema para verificar os avanços nas investigações sobre o assédio na Polícia Civil.
Com informações da Itatiaia
Imagem: ALMG