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Frio exige atenção redobrada com cães e gatos, alerta veterinária

Com a chegada do frio, os tutores devem redobrar a atenção com cães e gatos. As baixas temperaturas podem agravar doenças respiratórias, cardíacas e articulares, além de reduzir a imunidade dos animais. Filhotes, idosos e pets com problemas de saúde são os mais vulneráveis, segundo a médica veterinária Jordana Garcia, da Mimos Pet.

Entre os sinais de que o animal está sentindo frio estão tremores, apatia, orelhas e patas frias, além de comportamento mais encolhido ou a busca por lugares quentinhos. Para protegê-los, a recomendação é usar camas elevadas, mantas térmicas, cobertores e evitar locais úmidos ou com correntes de ar.

As roupinhas de inverno são indicadas principalmente para raças pequenas ou de pelo curto, mas devem ser confortáveis e retiradas durante o dia para escovação, especialmente em animais com pelagem longa. Pets com dermatites devem usá-las com cautela.

A alimentação também merece atenção. “Alguns pets gastam mais energia no frio e podem precisar de um leve aumento calórico, mas tudo deve ser avaliado com um veterinário”, explica Jordana. Já a hidratação não pode ser negligenciada: é comum os animais beberem menos água nessa época, então o tutor deve oferecer água fresca várias vezes ao dia e usar fontes para estimular o consumo, principalmente entre os gatos.

Sobre os banhos, a veterinária recomenda espaçar os intervalos, usar água morna e garantir a secagem completa. Banhos ao ar livre ou em dias muito frios devem ser evitados.

Jordana também alerta para os animais de rua, que enfrentam riscos como hipotermia, fome e infecções. “A população pode ajudar com abrigos improvisados, ração, água e ações como adoção e castração.”

A dica final da veterinária é clara: “Observe seu pet. Com pequenos cuidados, o inverno pode ser seguro e confortável para eles também.”

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