No último dia 8 deste mês, foi celebrado o dia mundial da alergia. A data tem por objetivo, alertar a população quanto aos riscos provenientes da doença, que ocorre quando o organismo responde de uma maneira exagerada aos estímulos do ambiente.
No Brasil, cerca de 30% da população sofre com algum tipo de alergia, sendo que 20% dessas pessoas são crianças. As alergias respiratórias, como rinite e asma, são as mais comuns, mas alergias alimentares também afetam uma parcela significativa da população.
De acordo com a pediatra alergista, Rhaianny Gomes de Souza Mariano, a alergia de fato é uma reação anormal e específica do nosso sistema imunológico a determinado agente, como por exemplo, o ácaro presente na poeira, os alimentos picados de determinados insetos que podem causar alergia. “As alergias mais comuns são as alergias respiratórias, como por exemplo, asma e rinite. Também temos as alergias na pele, como dermatite atópica, dermatite de contato, alergia a medicamentos, alergia a alimentos e alergia também a picada de alguns insetos.”, observou a profissional.
Ainda de acordo com Rhayanny Gomes, os quadros alérgicos apresentam sintomas que podem variar conforme a parte do sistema imunológico e a parte do organismo que irá responder. “Então, podemos ter sintomas respiratórios, tosse, espirro, falta de ar, podemos ter quadros na pele, como coceira, os quadros de urticária, que são aqueles calombos, no trato gastrointestinal, como vômitos, náuseas, diarreia, podemos também apresentar comprometimento no nosso sistema circulatório quando a pressão fica muito baixa, alguns pacientes podem chegar a ter desmaio, um síncope.”.
A médica ainda observou que é necessário estar atento aos sinais do nosso corpo, para identificar algum tipo de alergia e ressaltou que há uma gama de tratamentos e de diagnósticos. “Então varia muito conforme o diagnóstico que o paciente tem, qual a sensibilização que ele tem. Mas temos a famosa vacina de alergia, que o nome correto é imunoterapia alérgica específico, que costuma ser o carro-chefe do tratamento do alergista, que é o tratamento que a gente vai fazer uma indução no sistema imunológico para que o paciente comece a tolerar aquilo que faz alergia.”, concluiu.